Fernanda Beling de volta a Portugal

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Depois de algumas semanas de descanço no Brasil, Fernanda Beling já se apresentou ao Vagos, clube português que volta a defender nessa temporada.
A ala já fez seu primeiro treino, no último dia 12.






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Mais uma etapa na sua vida e, como fã, desejo ainda mais sucesso. torcemos por você, esteja onde estiver!

Na despedida de Pequim, Brasil vence da Bielorússia

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

[gente, deculpa a demora pra postar notícias sobre Pequim, problemas com a internet. seguem abaixo um 'pacotão' com as principais notícias. obg :*]




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Na despedida dos Jogos Olímpicos de Pequim, a seleção brasileira adulta de basquete, patrocinada pela Eletrobrás, ganhou da Bielorrússia por 68 a 53 (39 a 26 no primeiro tempo), na Arena Wukesong. A cestinha da partida foi a pivô brasileira Kelly, com 14 pontos. As principais pontuadoras bielorrussas foram Yelena Leuchanka e Natallia Anufryienka, ambas com 10 pontos. A rodada teve ainda Espanha 79 x 47 Máli, Austrália 75 x 55 Rússia, Letônia 68 x 72 Coréia, República Tcheca 63 x 79 China e Nova Zelândia 60 x 96 Estados Unidos.
O Brasil terminou em sexto lugar no grupo "A", com seis pontos (uma vitória e quatro derrotas), e em décimo na classificação geral.

— A vitória foi importante para mostrar que tínhamos condições de estar entre as oito primeiras colocadas e depois brigar por uma medalha. Cada uma de nós deu o máximo de si, mas infelizmente faltou um pouco mais de experiência nos momentos decisivos. Com certeza, esse grupo vai amadurecer e muito breve irá jogar de igual para igual contra as outras seleções. Daqui a quatro anos, em Londres, vamos estar muito mais forte — disse a pivô Franciele, de 20 anos, que marcou um Duplo-Duplo (dez pontos e dez rebotes) e fez sua estréia numa Olimpíada.
— Hoje finalmente conseguimos mostrar o verdadeiro basquete do Brasil. Jogamos soltas, com tranqüilidade e soubemos administrar a vantagem no placar. É uma pena que a vitória só tenha vindo no último jogo. Temos que tirar de positivo o que precisamos melhorar para as próximas competições. Da primeira partida contra a Coréia até a ultima contra a Bielorrússia nossa equipe mostrou evolução. Foi uma experiência incrível para todas nós. Eu fico muito feliz de ter feito parte dessa equipe em minha última competição pelo Brasil — explicou a armadora Claudinha, que marcou 707 pontos em 86 oficiais nos 16 anos que defendeu a seleção brasileira.
— Esse grupo está de parabéns pelo seu profissionalismo, dedicação e harmonia. Depois de quatro derrotas continuamos unidos e buscando a primeira vitória que veio contra a Bielorrússia. É difícil em um ano você montar uma grande equipe com oito atletas que nunca disputaram uma Olimpíada e ainda ter a pressão de ficar entre as quatro melhores do mundo. Isso não é desculpa, é uma realidade. Nos Jogos de Pequim, destaco individualmente a Adrianinha e a Kelly pela regularidade. E no conjunto a disposição defensiva. Vamos sentar e fechar o planejamento para o próximo ciclo olímpico. Colocando em pratica a nossa programação, posso afirmar que no Mundial da República Tcheca, em 2010, esse grupo vai estar mais maduro. E na Olimpíada de Londres, em 2012, irá brigar pelas primeiras posições. Repito: é uma equipe com muito potencial, vai ficar mais forte e equilibrado com a seqüência do trabalho e experiência internacional — analisou o técnico Paulo Bassul, acrescentando que no próximo ano levará uma seleção com jogadoras de 16 a 26 anos para uma excursão na Europa.
Após o jogo contra a Bielorrússia, o presidente da CBB, Gerasime Grego Bozikis confirmou os técnicos Paulo Bassul e Moncho Monsalve no comando das seleções feminina e masculina, respectivamente.
— São dois excelentes profissionais e estão fazendo um ótimo trabalho. Dentro de no máximo 30 dias teremos reunião com as duas comissões técnicas para fechar o planejamento do próximo ciclo olímpico. Tenho certeza que a seleção feminina estava preparada para ir bem mais adiante. A derrota na prorrogação para a Coréia e por um ponto para a Letônia foram decisivas na classificação. Para a Copa América 2009, que será em Cuiabá (MT), faremos o possível para que todas as jogadoras estejam desde o início da preparação. Esse ano fizemos 22 jogos internacionais, mas a equipe só esteve completa em Pequim nas partidas amistosas contra Espanha e Nova Zelândia. Ficou provado que as mais novas precisam de mais jogos para ganhar experiência internacional. Com relação a questão de pagamentos, tudo está sendo pago de acordo com o que foi combinado.

BRASIL (20 + 19 + 10 + 19 = 68)
Adrianinha (7pts), Claudinha (11), Micaela (6), Êga (2) e Kelly (14). Depois: Karen (8), Franciele (10 e 10 rebotes), Mamá (8), Chuca (0) e Fernanda (2). Técnico: Paulo Bassul.
BIELORRÚSSIA (12 + 14 + 12 + 15 = 53)
Padabed (2pts), Masilionene (7), Verameyenka (4), Leuchanka (10) e Trafimava (5). Depois: Anufryienka (10), Marchanka (3), Snytsina (7), Kress (2), Troina (0), Hasper (2) e Likhtarovich (1). Técnico: Anatoly Buyalski.

Mais uma 'quase' vitória do Brasil em Pequim



A seleção brasileira de basquete fez sua melhor partida em Pequim, mas não conseguiu superar a Rússia, e saiu de quadra derrotada por 74 a 64, com a sensação de vexame nas Olimpíadas. Lanterna do grupo A, sem nenhuma vitória, a equipe ficou com pouquíssimas chances de chegar às quartas-de-final no torneio olímpico de basquete feminino.

Liderando a partida até o início do último quarto, o time de Paulo Bassul deixou a vitória, obrigatória para se manter na competição, escapar. As russas, que estiveram mal nos arremessos durante a partida, souberam virar e se garantiram na próxima fase ao lado da Austrália, que bateu a Letônia na quarta rodada.

O Brasil começou procurando impor velocidade para vencer a marcação individual russa. As infiltrações, com Micaela e Adrianina, funcionaram inicialmente, cavando faltas e aproveitando lances livres.

Aproveitando o mau começo das russas, que erraram oito em 17 arremessos no primeiro quarto, o Brasil abriu pequena vantagem e conseguiu se estabilizar em quadra, abrindo vantagem de cinco pontos.

No segundo quarto, a defesa, com Kelly, soube conter bem as infiltrações da pivô Stepanova, que deixou a quadra com duas faltas, preservada pelo técnico. A ala-pivô Osipova comandou a ofensiva da equipe russa. Mesmo assim, a equipe européia perdeu o período por 15 a 14, no placar parcial, e seguia atrás no confronto (41 a 35).

A vitória nos 20 minutos iniciais, porém, em nada garantia a partida para o Brasil. A seleção continuou bem em quadra, mas sem abrir uma vantagem confortável. Fazendo quarto pontos em oito minutos, as brasileiras permitiram a virada russa, que chegou com Osipova. Karla e Adrianinha, dividindo a armação do time e fazendo jogadas rápidas na reposição de bola, puseram a seleção na frente novamente.

Uma bola russa de três pontos parecia encerrar o quarto a favor da Rússia, mas Adrianinha, no último instante, acertou mais uma de três - a quinta dela no jogo -, e manteve a seleção dois pontos à frente.

No quarto período, porém, o Brasil voltou a mostrar os mesmos erros e nervosismo das derrotas contra Coréia do Sul e Letônia. As russas viraram o placar e passaram a controlar a partida. A bola parou de cair para as brasileiras e Adrianinha, destaque durante a partida, se apagou no último período. A Rússia, mesmo sem apresentar seu melhor jogo, manteve a distância no marcador para seguir invicta no torneio olímpico.

Adrianinha terminou como a cestinha da partida, com 21 pontos, mas apenas ela e Kelly superaram os dois dígitos. Pelo lado russo, a pontuação foi melhor distribuída e quatro atletas superaram a casa dos dez pontos. A armadora Korstin acabou sendo a melhor em quadra, com dez pontos, dez rebotes e cinco assistências.

Este foi o quinto confronto entre as duas equipes e a Rússia desempatou o duelo com o triunfo desta sexta-feira. Os cinco jogos ocorreram em edições olímpicas. O Brasil ganhou em Atlanta-1996 por 82 a 68 e em Sydney-2000 por 68 a 67, nas quartas-de-final. Já a Rússia levou a melhor nas duas partidas de Atenas-2004: 77 a 67 e 71 a 62, na disputa da medalha de bronze, e agora em Pequim.


Fonte: UOL



Declarações:


— Conseguimos jogar de igual para igual e liderar os três primeiros períodos. No último quarto os detalhes fizeram a diferença e acabamos sendo derrotadas pela atuação da vice-campeã mundial. A nossa equipe pecou pela falta de experiência, já que temos oito jogadoras que participam pela primeira vez de uma Olimpíada. Isso não é desculpa. Nós viemos aqui para fazer o melhor e representar bem o basquete brasileiro. Infelizmente não foi possível vencer os quatro primeiros jogos. Domingo contra a Bielorrúsia vamos entrar com a mesma disposição e vontade de ganhar — comentou a pivô Kelly.


— O nosso objetivo inicial era garantir a vaga nas quartas-de-final e depois brigar por uma medalha. Das quatro partidas que perdemos, três foram nos detalhes. É duro você treinar, abrir mão de muita coisa, inclusive da família, e saber que podia ganhar. O grupo é muito bom e unido. Mas precisa ter mais experiência, principalmente para superar os momentos decisivos. São os detalhes como concentração e menos erros que fazem a diferença no final – explicou a armadora Adrianinha.


— A equipe entrou em quadra muito confiante e determinada. Passamos por cima da derrota para a Letônia por um ponto e buscamos a vitória contra a Rússia com disposição e vontade. Só que esbarramos nos nossos próprios erros no último quarto. Erramos bolas fáceis e não conseguimos segurar o ataque delas. O time precisa de mais maturidade e experiência internacional. Isso só se adquire jogando contra seleções fortes — disse a pivô Êga.


— Fizemos uma partida de alto nível durante três períodos e perdemos no final. É preciso que a equipe fique mais compacta para manter o mesmo ritmo durante 40 minutos. Posso assegurar que a seleção está bem montada, mas é impossível no basquete de hoje você manter a mesma jogadora durante muito tempo em quadra. E quando acontecem as trocas é natural que haja uma mudança de ritmo. A Rússia veio completa e sem problemas para a Olimpíada. O Brasil conviveu com a contusão da Micaela, a Kelly se juntou ao grupo em Pequim, a Adrianinha pegou uma pneumonia às vésperas da viagem para a Austrália. Vou voltar um pouco lá atrás. Logo depois do Mundial do Brasil, em 2006, três jogadoras experientes se despediram da seleção: Helen, Alessandra e Cíntia. Logo após o Pan do Rio de Janeiro, em 2007, foi a vez da Janeth. Somado a tudo isso, essa equipe começou a ser montada em agosto do ano passado, com a minha entrada no comando. Em menos de um ano nenhuma seleção consegue se formar e estamos pagando por isso agora. Mas volto a dizer, é um grupo muito bom, talentoso e que sabe do seu potencial. Mas precisa de mais um tempo para atingir um padrão internacional. Depois do Campeonato Nacional, quer termina em dezembro, vamos levar uma seleção com atletas de 16 a 26 anos para jogar na Europa. Isso já faz parte do planejamento do próximo ciclo olímpico. Esse trabalho é fundamental para mantermos o Brasil entre as quatro potências mundiais — analisou o técnico Paulo Bassul.


BRASIL (26 + 15 + 15 + 08 = 64)

Adrianinha (21pts e 6 assistências), Claudinha (3), Micaela (4), Êga (9) e Kelly (10). Depois: Karen (5), Mamá (4), Fernanda (3), Karla (3) e Franciele (2). Técnico: Paulo Bassul.


RÚSSIA (21 + 14 + 19 + 20 = 74)

Rakhmatulina (7pts), Karpunina (11), Korstin (10), Stepanova (4) e Osipova (9). Depois: Hammon (11), Shchegoleva (14), Abrosimova (6) e Kuzina (2). Técnico: Igor Grudin.