Brasil perde para Coréia na estréia
A derrota na estréia para a Coréia do Sul por 68 a 62 (26 a 28) na prorrogação tornou a situação do Brasil mais difícil no grupo A da competição feminina de basquete dos Jogos Olímpicos Pequim 2008. Após a partida no Ginásio Olímpico de Basquete da capital da China, o Cubo de Ouro, o técnico Paulo Bassul e as jogadores falaram sobre o que será preciso fazer para buscar a classificação em um grupo que ainda tem Austrália, Bielorrússia, Rússia e Letônia e classifica quatro times para as quartas-de-final."O time construiu o resultado o jogo todo e não soube fechar. Agora, é bola pra frente, tem que ver onde errou, não adianta lamentar. Já era difícil com certeza, a gente acabou dificultando ainda mais. Agora, é tentar acertar e surpreender, assim como fomos surpreendidas", analisou a armadora Karla.Bassul acredita que os times que brigarão pelas vagas estão muito próximos: "A Rússia é uma equipe extremamente compacta, mas perdeu recentamente para a Letônia por dez pontos. A Letônia perdeu para a Espanha, que perdeu para o Brasil em Madri. Tem um equilíbrio ali, só a Rússia é um pouco acima da média. E, quando é assim, é o dia que resolve".A pivô Kelly lembrou a campanha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, em 2000, para tirar forças para reagir: "O time perdeu para Canadá e França e acabou com o bronze. Basquete é superação mesmo. Infelizmente, o time errou bastante e basquete é jogo de quem erra menos. Agora, cabe à gente colocar a derrota no caminho inverso".O discurso da armadora Adrianinha foi parecido, mencionando a crença na classificação e os erros que o Brasil não pode repetir na próxima partida, contra as Australiana, na segunda-feira, 11: "Não está nada perdido, tem que acreditar e jogar tudo o que tem contra a Austrália, mas erros não forçados contra time grande eles não perdoam mesmo".Ela completou lembrando que a Espanha, quinta do ranking mundial, também perdeu na estréia, para a China. "Conhecendo a capacidade do time, acho que a gente podia ter um aproveitamento bem melhor. Mas isso faz parte. O time tinha que ter mais tranqüilidade no final porque errou bolas fáceis embaixo da cesta. O time delas errou bastante também e, nem assim, a gente conseguiu ganhar".Quando faltavam três minutos para o fim do jogo, o Brasil abriu seis pontos de vantagem no placar. Para Bassul, "ali era a hora de ganhar o jogo". "O time manteve a defesa firme o tempo todo, como era o meu planejamento. Fiquei feliz com a defesa. Nesse momento, foi a hora em que jogo encaixou melhor, o ataque jogou mais solto. Mas o time trocou a cesta pelo cronômetro muito cedo. Isso é coisa para fazer só quando está faltando um minuto, fica trocando a bola e administrar o jogo. O Brasil feriu a Coréia mais não matou"Na prorrogação, o número de jogadoras penduradas com quatro faltas (três) prejudicou o Brasil. "As jogadoras não sabiam se iam na bola e corriam o risco de ser excluídas ou não. Mas o time teve ao todo vinte nove erros em tentativas de cesta e não há defesa que segure isso", completou o técnico.
BRASIL (14 + 14 + 15 + 12 + 07 = 62)Claudinha (5pts), Karla (3), Micaela (10), Êga (3) e Mamá (6). Depois: Adrianinha (10), Franciele (2 e 12 rebotes), Chuca (10), Kelly (13) e Karen (0). Técnico: Paulo Bassul.CORÉIA (13 + 13 + 15 + 14 + 13 = 68)Lee Mi Sun (4pts), Jin Mijung (0), Jung Sun Min (10), Beon Yeon Ha (19) e Kim Kwe Ryong (4). Depois: Kim Jung Eun (12), Park Jung Eun (0), Choi Youn-Ah (19), Sin Jung-Já (0), Yang Ji Hee (0) e Kim Yeong-Ok (0). Técnico: Jung Duk Hwa.
A derrota na estréia para a Coréia do Sul por 68 a 62 (26 a 28) na prorrogação tornou a situação do Brasil mais difícil no grupo A da competição feminina de basquete dos Jogos Olímpicos Pequim 2008. Após a partida no Ginásio Olímpico de Basquete da capital da China, o Cubo de Ouro, o técnico Paulo Bassul e as jogadores falaram sobre o que será preciso fazer para buscar a classificação em um grupo que ainda tem Austrália, Bielorrússia, Rússia e Letônia e classifica quatro times para as quartas-de-final."O time construiu o resultado o jogo todo e não soube fechar. Agora, é bola pra frente, tem que ver onde errou, não adianta lamentar. Já era difícil com certeza, a gente acabou dificultando ainda mais. Agora, é tentar acertar e surpreender, assim como fomos surpreendidas", analisou a armadora Karla.Bassul acredita que os times que brigarão pelas vagas estão muito próximos: "A Rússia é uma equipe extremamente compacta, mas perdeu recentamente para a Letônia por dez pontos. A Letônia perdeu para a Espanha, que perdeu para o Brasil em Madri. Tem um equilíbrio ali, só a Rússia é um pouco acima da média. E, quando é assim, é o dia que resolve".A pivô Kelly lembrou a campanha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Sydney, na Austrália, em 2000, para tirar forças para reagir: "O time perdeu para Canadá e França e acabou com o bronze. Basquete é superação mesmo. Infelizmente, o time errou bastante e basquete é jogo de quem erra menos. Agora, cabe à gente colocar a derrota no caminho inverso".O discurso da armadora Adrianinha foi parecido, mencionando a crença na classificação e os erros que o Brasil não pode repetir na próxima partida, contra as Australiana, na segunda-feira, 11: "Não está nada perdido, tem que acreditar e jogar tudo o que tem contra a Austrália, mas erros não forçados contra time grande eles não perdoam mesmo".Ela completou lembrando que a Espanha, quinta do ranking mundial, também perdeu na estréia, para a China. "Conhecendo a capacidade do time, acho que a gente podia ter um aproveitamento bem melhor. Mas isso faz parte. O time tinha que ter mais tranqüilidade no final porque errou bolas fáceis embaixo da cesta. O time delas errou bastante também e, nem assim, a gente conseguiu ganhar".Quando faltavam três minutos para o fim do jogo, o Brasil abriu seis pontos de vantagem no placar. Para Bassul, "ali era a hora de ganhar o jogo". "O time manteve a defesa firme o tempo todo, como era o meu planejamento. Fiquei feliz com a defesa. Nesse momento, foi a hora em que jogo encaixou melhor, o ataque jogou mais solto. Mas o time trocou a cesta pelo cronômetro muito cedo. Isso é coisa para fazer só quando está faltando um minuto, fica trocando a bola e administrar o jogo. O Brasil feriu a Coréia mais não matou"Na prorrogação, o número de jogadoras penduradas com quatro faltas (três) prejudicou o Brasil. "As jogadoras não sabiam se iam na bola e corriam o risco de ser excluídas ou não. Mas o time teve ao todo vinte nove erros em tentativas de cesta e não há defesa que segure isso", completou o técnico.
BRASIL (14 + 14 + 15 + 12 + 07 = 62)Claudinha (5pts), Karla (3), Micaela (10), Êga (3) e Mamá (6). Depois: Adrianinha (10), Franciele (2 e 12 rebotes), Chuca (10), Kelly (13) e Karen (0). Técnico: Paulo Bassul.CORÉIA (13 + 13 + 15 + 14 + 13 = 68)Lee Mi Sun (4pts), Jin Mijung (0), Jung Sun Min (10), Beon Yeon Ha (19) e Kim Kwe Ryong (4). Depois: Kim Jung Eun (12), Park Jung Eun (0), Choi Youn-Ah (19), Sin Jung-Já (0), Yang Ji Hee (0) e Kim Yeong-Ok (0). Técnico: Jung Duk Hwa.
Brasil perde para Austrália
O Brasil teve outra noite para esquecer no basquete feminino. Depois de levar uma virada da Coréia do Sul na estréia, nesta segunda-feira a seleção comandada por Paulo Bassul foi derrotada pela Austrália por 80 a 65 pela segunda rodada dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Além do resultado negativo, causou preocupação o apagão sofrido pela equipe brasileira no final do primeiro tempo. Em três minutos, a seleção permitiu que a Austrália abrisse uma larga vantagem, que não foi mais alcançada.
"A gente nem sabe o que acontece de tão rápido que é. A gente fica até com vergonha", disse a ala Micaela.
Atual campeã mundial, a Austrália era favorita à vitória. E conseguiu o feito de maneira surpreendentemente fácil. Em nenhum momento o Brasil liderou o placar da bela Arena de Wukesong.
O Brasil começou a partida com Kelly, Micaela, Êga, Claudinha e Patrícia. Uma cesta de três de Suzy Batkovic logo aos 19 segundos de jogo foi o cartão de visitas da seleção australiana.
Enquanto as adversárias marcavam com facilidade, principalmente com Lauren Jackson, o Brasil sofria para fazer cestas. Assim, as australianas abriram oito pontos de diferença (12-4).
O Brasil, que contou com um bom desempenho de Kelly, encostou no marcador, diminuindo a vantagem para apenas um ponto (14-13). A partir daí, a seleção viveu três minutos tenebrosos.
Sem poder de marcação, o Brasil viu a Austrália fazer 15 a 1 no período. A derrota de 29 a 14 no primeiro quarto desestabilizou a seleção brasileira, que não conseguiu reagir.
Apesar das mudanças realizadas pelo técnico Paulo Bassul, a Austrália abriu 23 pontos de diferença (45-22) e fechou o primeiro tempo com o placar de 50 a 29.
A torcida brasileira, que de tempos em tempos gritava "Vamos virar, vamos virar", quase não acreditou quando o time reagiu no terceiro quarto. Aproveitando a ausência de Lauren Jackson, poupada após ter cometido a quarta falta, o Brasil diminuiu a vantagem para oito pontos (57-49). E a diferença só não foi menor porque Micaela desperdiçou uma bandeja inacreditável.
Lauren Jackson voltou no último quarto, e a Austrália seguiu com uma vantagem confortável. O Brasil ainda lutou até os segundos finais, mas não evitou a sua segunda derrota no torneio olímpico.
A pivô brasileira Kelly foi a cestinha da partida, com 21 pontos. Pela Austrália, a maior pontuadora foi a reserva Summerton, que fez 18 pontos.
O Brasil volta a jogar na próxima quarta-feira, às 3h30 (de Brasília), contra a Letônia. Já a Austrália vai encarar a Coréia do Sul.
Brasil sofre sua terceira derrota em Pequim
A seleção brasileira feminina de basquete mais uma vez teve o jogo nas mãos. E mais uma vez deixou a quadra derrotada. Nesta quarta-feira, contra a Letônia, a equipe perdeu por 79 a 78 e ficou em situação delicada nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Esta foi a terceira derrota brasileira no torneio. Para se classificar às quartas-de-final, a equipe precisa vencer as próximas partidas, contra Rússia e Belarus, e ainda torcer por uma combinação de resultados.
O Brasil chegou a ficar 12 pontos na frente do placar, mas teve um novo apagão em quadra. O time abusou dos erros. Por duas vezes, por exemplo, perdeu a jogada porque estourou o tempo de posse de bola.
A Letônia, mesmo sem apresentar um bom basquetebol, soube aproveitar o vacilo brasileiro para conseguir a sua primeira vitória na competição.
"Fizemos um bom primeiro quarto. A equipe jogou com desenvoltura. Depois a Letônia se organizou e nós demoramos para nos habituar. Voltamos para o jogo, mas a Letônia cresceu muito no ataque", disse o técnico Paulo Bassul.
O Brasil começou a partida jogando com seriedade. O bom desempenho da ala/pivô Êga nos arremessos fez com que a seleção abrisse 18 a 7 no primeiro quarto. A parcial terminou com uma vantagem de nove pontos para a seleção brasileira, com o placar de 23 a 14.
No segundo quarto, o Brasil voltou a ter o mesmo 'apagão' que apresentou na partida contra a Austrália. Em menos de três minutos a Letônia fez 11 pontos seguidos e passou à frente do placar, com 27 a 26.
O Brasil então acordou. Com uma cesta de Patrícia foi para o intervalo com cinco pontos de vantagem, com 36 a 31 a favor no marcador.
No segundo tempo, o jogo foi bem mais equilibrado, com os dois times errando muito. Mesmo assim, o Brasil ainda foi para o último quarto com a vantagem de 59 a 57.
As letãs começaram de uma maneira melhor a última parcial, assumindo enfim a liderança do marcador. Faltando pouco menos de três minutos para o término do confronto, Adrianinha, de bandeja, recolocou a seleção na frente (70 a 69). Mas uma cesta de três de Kublina logo na seqüência diminuiu a reação brasileira.
Uma cesta de Karen, faltando 7 segundos, deixou o Brasil com 78 a 77. O técnico letã pediu tempo. Na reposição, Jekabsone, na infiltração, marcou a cesta decisiva da partida a favor da Letônia. Bassul ainda pediu tempo, mas nos dois segundos restantes o arremesso de Adrianinha não caiu e a seleção brasileira não conseguiu reverter a derrota.
"É muito difícil depender de um arremesso no último segundo para matar o jogo", lamentou Adrianinha.
Fonte: UOL